UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO
FUNDAMENTAL À DISTÂNCIA
SÔNIA DIAS CARVALHO SANTOS
EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE:
PERPECTIVAS SOBRE A INCLUSÃO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
1.1 JUSTIFICATIVA 05
1.2 PROBLEMÁTICA 05
1.3 HIPÓTESE 05
2 OBJETIVOS 05
2.1 GERAL 05
2.2 ESPECÍFICO 05
3 REVISÃO DA LITERATURA 06
4 METODOLOGIA 07
5 CRONOGRAMA 08
6 REFERÊNCIAS 09
1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa
cujo título, “Inclusão: O despertar de Uma Nova Sociedade”, tem como finalidade
evidenciar a inclusão como prioridade para portadores de necessidades
especiais, enfatizando o processo histórico da Inclusão, destacando a sua
conceituação e as tentativas governamentais e não-governamentais para incluírem
as pessoas portadoras de deficiências na sociedade.
Por ser um
tema envolvente, sobretudo nessa primeira década em que os governos se
posicionam a favor da inclusão abrindo espaços para as pessoas portadoras de
deficiências, vítimas, até pouco tempo do preconceito das outras pessoas,
percebe-se claramente a necessidade de aprofundar e evidenciar a trajetória
desse processo. Para tanto, esse trabalho divide-se em quatro capítulos, com
apresentados a seguir:
O primeiro capítulo,
“Histórico da Educação Inclusiva”, traça trajetória de inclusão desde os
primórdios, abordando o processo de inclusão social como proposta de atender às
necessidades das pessoas portadoras de deficiências, abrindo novas perspectivas
de vida. Ao serem excluídas do convívio social passam a freqüentar as chamadas
“escolas especiais”. O propósito é reavaliar todo o contexto social.
O segundo capítulo,
“Escola: Ambiente de Inclusão”, perscruta o interior da escola apresentando
experiências bem sucedidas de inclusão, inclusive no Estado de Goiás, em que
estas passam a servir de modelo para outras. Este capítulo assume um caráter
intrínseco ao tratar de vivências do cotidiano, em que o portador de
necessidades especiais passa a ser valorizado como pessoa.
O terceiro capítulo,
“Escola Inclusiva, formação de professores e Relação entre Psicopedagogia
Institucional faz uma reflexão sobre a que a escola se propõe para atender os
portadores de necessidades especiais, evidenciando dessa forma à capacitação de
profissionais para a inclusão. Ao tratar da relação entre a Psicopedagogia
Institucional em relação ao tema proposto, a intenção é interar-se como o
psicopedagogo poderá atuar.
O quarto capítulo, ‘Estudo
de caso nas Escolas Inclusivas em
São Miguel do Araguaia’, será feito o estudo de caso nas
Escolas inclusivas de São Miguel do Araguaia”, nas quais será feita uma análise
da inclusão quanto à integração das pessoas portadoras de necessidades
especiais na rede regular de ensino e também na sociedade em geral. Essas
instituições foram desafiadas a criarem programas ou serviços que disponham a
atendê-las permitindo-lhes a sua sociabilização. Para isso o estudo vai se
basear na visão de Piaget e Vygotsky.
E de acordo com o
enforque dado, a pesquisa se delineará na fundamentação do tema a partir de um
estudo criterioso, em que as bases desse estudo se configurarão numa vasta
bibliografia.
Capítulo
Um
1.1 A educação
inclusiva - abordar sobre o que é a educação inclusiva, papel da escola, papel
do professor.
Capítulo
Dois
1.2 O aluno deficiente
e o processo de aprendizagem, abordando sobre o perfil do aluno, as estratégias
de inclusão, programas que beneficiam, as condições de acessibilidade do aluno,
as metodologias pedagógicas.
Capítulo
Três
3. Metodologia -
apresentando o tipo e a natureza da pesquisa.
Capítulo
Quatro
4. Resultados –
discorrendo sobre os resultados conhecidos da pesquisa e as reflexões sobre o
tema.
5. Referências
1.1
JUSTIFICATIVA
Espera-se que esta
possa ter influência para quem lê-la, e que possibilite ganhar experiência e
promover a discussão sobre a clientela assistida nas Escolas Inclusivas. Será
de grande relevância estudar, buscar, pesquisar essa causa tão envolvente. Contribuirá principalmente para os
professores que de alguma forma estão preocupados com a Inclusão na sociedade.
Seja através da bibliografia, seja através de temas abordados.
1.2
PROBLEMÁTICA
Percebe-se que as
pessoas com necessidades especiais ainda estão excluídas do sistema educação,
buscando processos bilaterais para equacionar problemas, decidir sobre soluções
efetivas e equiparação de oportunidades para que se tornem membros da sociedade
e tenham oportunidades eqüitativas.
1.3 HIPÓTESE
Quais as dificuldades
que as escolas enfrentam em implementarem programas de acessibilidade e ações
que favoreçam a inclusão dos alunos com necessidades especiais?
Quais as dificuldades
que professores lidam para incluir os alunos com necessidade especial?
Que programas de
acessibilidade e quais ações podem favorecer a inclusão social?
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Analisar o fenômeno da educação
inclusiva, refletindo sobre os programas e ações de acessibilidades implementadas
no ambiente escolar.
2.2 ESPECÍFICO
1. Sensibilizar a gestão escolar para
adotar programas e ações que possibilitem a educação inclusiva
2. Sensibilizar os professores e os
atores que trabalham na escola sobre a importância do papel de cada um na
educação inclusiva.
3 REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Sassaki
(1997) a sociedade deve garantir espaços a todas as pessoas e fortalecer as
atitudes de aceitação das diferenças individuais e de valorização da
diversidade humana priorizando sempre a importância do pertencer, da
convivência, da cooperação. Todas as pessoas poderão contribuir para que as
condições de vida sejam comunitárias, mais justas, saudáveis e satisfatórias.
Para Mantoan
(1997), a pessoa portadora de deficiência é
uma parte da sociedade, sim. Está
vivendo em sua família, possui possibilidade de educação e reabilitação, passa
seu lazer com pessoas próximas. É parte desta sociedade, vive dentro dela e
interage com os outros elementos da mesma, entre outros (ALMEIDA, 2004). A pesquisa se justifica pelo
fato de englobar uma categoria de profissionais da educação que atuam nas
instituições escolares e participam com essas pessoas dos seus dramas e
conflitos, como visto no trecho abaixo:
As grandes inovações estão,
muitas vezes, na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer,
mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e
aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate
das novidades (MANTOAN, 1997, p.44).
Apostar nessas
inovações será o caminho mais seguro para a efetivação da escola inclusiva.
Quando professores das mais variadas diversidades (re) descobrirem o valor de
ensinar através da troca, reconhecendo seus alunos como seres capazes de
realizações, interagindo com as famílias na busca por soluções de seus problemas
familiares, os quais interferem diretamente na sala de aula.
Tornar-se
fundamental, obter o apoio em todos os setores da escola na realização de
tarefas conjuntas e garantindo a participação dos alunos nas decisões de sala
de aula, estaremos construindo não apenas a escola que irá atender ao portador
de necessidades educativas especiais, mas a escola que atenderá a todos, ou
seja, é uma escola inclusiva, destaca o trecho abaixo:
A inclusão social pode ser definida como: o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus
sintomas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente,
estas se preparam para assumirem seus papéis na sociedade (SASSAKI, 1997, p. 41).
Ainda segundo Sassaki
(1997), a inclusão social “é um movimento simultâneo, duplo, de reciprocidade,
de aliados, de parcerias e não mais de favor, de caridade, mas uma questão de
direitos, uma questão até de justiça social, para que todos possam fazer uma
sociedade modificada” ( p. 50 ).
Sobre inclusão social, muitos estudos têm nos
mostrado que o início desse processo deve começar no âmbito familiar, pois a
família será fundamental na realização do pleno desenvolvimento e implantação
desse processo.
O papel da
sociedade em geral é modificar concepção de integração em que as escolas,
empresas, programas, serviços, ambientes físicos e etc., possam acolher todas
as pessoas que ao serem incluídas nessa sociedade em modificação, venha ser
atendida nas suas necessidades, comuns e especiais.
4 METODOLOGIA
A produção de conhecimento na metodologia
qualitativa mostra a possibilidade de resgatar a unidade e a complexidade do
objeto humano, como também revela a impossibilidade de congelar esse cenário.
Praça e Silva (2003) explicitam que as abordagens qualitativas asseguram obter
dimensão mais ampla e verticalizada dos fenômenos envolvendo a experiência
humana. Torna-se vital que o pesquisador cite outros pesquisadores que tratam
do mesmo tema e que utilizam a mesma metodologia, comparando o seu estudo com
outros semelhantes, mostrando o quanto o tema é relevante.
Minayo (2003) destaca que na metodologia qualitativa
pesquisador e pesquisados são agentes simultâneos. Portanto, desvela
significados individuais, oportuniza a expressão e compartilhamento do pensar e
sentir de toda a coletividade. Analisá-las exige habilidade de manipulação e
cuidado. É importante checar-se se o que foi entendido pelo pesquisador é
compatível com o significado do discurso do participante da pesquisa.
A autora defende uma alternativa para essa lacuna,
adotar o pensamento sistêmico, forma de ver a realidade de modo articulado. É
uma proposta de percepção do mundo que contrapõe à visão unidimensional,
buscando a interação e a comunicação entre diferenças e oposições.
Não é possível compreender o comportamento humano
ignorando o significado que aquele que comporta lhe atribui, assim como não é
possível compreendê-lo apenas com as interpretações daquele que o investiga.
Por isso a postura dialética de incorporar e não de reduzir as diversas verdades
do contexto social na construção do conhecimento é a que melhor atende a
pesquisa qualitativa.
Considerando o objetivo geral desta monografia, que
é apresentar a importância de despertar o interesse da criança pela literatura
como forma de estímulo ao processo de aprendizado, optou-se pelo modelo de
pesquisa exploratória. Este tipo de pesquisa buscar proporcionar
familiaridade ou uma nova visão do problema pesquisado, facilitando sua
compreensão. Seu planejamento é flexível, de modo a possibilitar a consideração
dos vários aspectos relacionados ao objeto de estudo. Abrange todo um estudo
bibliográfico, revisão de textos e pesquisas sobre o tema.
A investigação
tipo estudo exploratório possibilita o alcance dos objetivos propostos neste
estudo (GIL, 2002). Este tipo de pesquisa permite a compreensão de uma dada
realidade, tendo como ponto de partida as descrições acerca de suas
características e do posterior levantamento de reflexões referentes a essa
experiência, bem como oportunizar ao pesquisador faça um diário de campo sobre
as pesquisas feitas sobre o assunto.
5 CRONOGRAMA
2010
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Atividade
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Junho
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Julho
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Agosto
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Setembro
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Outubro
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Novembro
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Dezembro
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Levantamento Bibliográfico
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X
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X
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X
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Redação da monografia
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X
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X
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X
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X
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X
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Revisão do texto monográfico
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X
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X
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Apresentação da monografia
|
X
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6.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.A.; SOUZA, D. (org). Temas
em educação especial. São Paulo, Editora da Universidade Federal de São
Carlos – UFSCAR, 1995.
CARVALHO, E. N. S.; MONTE, F. R. F.
A educação inclusiva de portadores de deficiências em escolas públicas do DF “In GOYOS, C.J.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas S/A, 2002.
LEI nº 9.394, de 20/12/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
MANTOAN, M. T. E. et
al. A
integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o
tema.
São Paulo: Memnon/ SEMAC, 1997.
MINAYO,
M. C. Introdução ao desafio do conhecimento. In O desafio do conhecimento:
pesquisa qualitativa em Saúde.
São Paulo : HUCITEC, 2006. p.21-34.
PRAÇA,
N.S.; SILVA, I.A.. Rigor na pesquisa qualitativa em enfermagem. In PRAÇA , N.S.;
MERIGHI,
M.A.B. Abordagens teóricas metodológicas
qualitativas: a vivência da mulher no período reprodutivo. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003. p. 5-13.
SASAKI, R. K. Inclusão: construindo
uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA 1997.
UNESCO. The Salamanca
Statement and framework for action on special needs educacion. [Adotada pela Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades
Especiais: Acesso e Qualidade,
realizada em Salamanca, Espanha, em 7-10 de junho de 1994]. Genebra: UNESCO, 1994 a p.47.